Um grande acordo para mitigação, adaptação e compensação climática

O consumo per capita de carbono é muito menor onde vive a maioria das pessoas mais vulneráveis do mundo, e, ainda assim, projeta-se que o peso das mudanças climáticas recaia quase inteiramente sobre esses países.
Propomos uma nova e ousada visão de cooperação climática internacional, com um acordo que ofereça compensação financeira climática sem restrições dos países da OCDE para países de baixa e média renda (LMICs), em troca da adoção de mecanismos de precificação de carbono.

Quem
emite,
compensa

Cada tonelada de carbono emitida tem um custo. E esse custo pode — e deve — ser devolvido a quem mais sofre os efeitos. Chamamos isso de F.A.I.R. — Previsível, Automático, Imediato e Regular.
Um caminho possível, justo e direto para o clima.

FUNDOS
ALOCADOS EM
TRÊS PILARES

 
Em 2024, isso teria custado US$ 737 bilhões, bem menos do que o valor integral dos danos de mortalidade impostos pelas emissões. Isso equivale a aproximadamente 1% do PIB da OCDE.
Pilar 1 / Transferências individuais – PIX do clima
Renda Básica Universal para todos os adultos ou Renda Básica Acionada por Eventos Climáticos – o PIX do Clima – em países onde os danos devidos são insuficientes para financiar uma RBU.
Pilar 2 / Recursos comunitários em bloco
Recursos anuais diretos às comunidades para reparos, proteção coletiva das moradias e realização de investimentos preventivos.
Pilar 3 / Seguros governamentais
Fundo de seguro contra desastres para países cujo acesso ao financiamento de mercado é mais restrito, com alocação proporcional à perda de vidas.

O dinheiro deve
vir de quem
mais emite

Grandes fortunas, grandes
lucros, grandes emissões

 
Com uma fração pequena dessa riqueza concentrada podemos mudar o rumo do planeta. Não é caridade. É reconhecer os danos, compensar os impactos e criar justiça pela cooperação.